sábado, 9 de abril de 2016

As pinturas de Rembrandt - devocional diário 10 Abr

 Saul e Davi
Escondidos na Penumbra

As pinturas de Rembrandt

Graça e paz Irmãos,

Meditaremos nas pinturas de Rembrandt:
Quando Rembrandt morreu, em 1669, a pessoa que fez inventário dos seus bens, registrou o que o  único livro achado na sua casa foi a Bíblia.
Segundo a Wikipedia, os maiores triunfos criativos de Rembrandt são exemplificados especialmente nos retratos de seus contemporâneos, autorretratos e ilustrações de cenas da Bíblia.
Desde jovem, o pintor ilustrou numerosas pinturas da Bíblia, nas quais frequentemente retratava a si mesmo entre os personagens. No entanto, pôde-se apreciar uma diferença: suas obras da juventude estão entre os telespectadores, ausente nos cenários; já em suas obras pintadas quando ele era mais velho, passa a ser participante nas cenas, como se captasse pouco a pouco o sentido da morte de Jesus.
Na primeira imagem, chamada “Saul e Davi”, observamos que o autor tentava retratar a beleza do antigo testamento. Ela representa um velho rei, Saul, de turbante e lança na mão direita, enquanto se deixa encantar pela harpa de um jovem músico e, emocionado, enxuga as lágrimas à cortina à sua esquerda. Percebemos a isenção do pintor com a cena.
Na segunda imagem acima, chamada “escondidos na penumbra”, se vê um dos homens levantando a cruz aonde Jesus estava. O pintor se retratou como um dos personagens que ajudou a levantar a cruz de Jesus. A expressão desesperada do seu rosto, o olhar acusador do chefe dos soldados acentuam a responsabilidade de cada um, especialmente da que representa o pintor. Ele teve a profunda intuição de que, se Jesus morreu na cruz, e que os homens que o sacrificaram não foram os únicos responsáveis, mas sim ele também. Ele contribuiu, assim como nós, pois Jesus morreu por todos nós.
Pouco a pouco o pintor captaria esta grande verdade e os seus quadros passariam a retratar um homem maravilhado, conquistado pelo amor de Jesus, o filho de Deus.
Amados, como escrito acima, o pintor retratava o seu estado de espírito. Quando jovem, era apenas um admirador da Palavra e um expectador envolvido, mas que admirava sem se comprometer. Já em idade avançada, retratava o comprometimento que tinha com o sofrimento de Jesus.
Que sejamos como o pintor na fase adulta, que estejamos inseridos na Palavra, de modo que possamos fazer parte das cenas do Reino de Deus.
Em nome de Jesus,
Que Deus abençoe o seu dia!
Amém

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